Poesia de Mário Matta e Silva - Caprichos do Sol e da Lua; Vibrações
Caprichos do Sol e da Lua
Quando nas asas das borboletas o sol espreita
Abre-se a madrugada com perfume a hortelã
Ouvem-se os rouxinóis no seu afã
Mostram-se as papoilas numa pintura perfeita
E no charco salta a esverdeada rã.
Quando interrompido o sonho num arfar baixinho
Há efusivas esperanças na canção do dia
Enchem-se as nuvens de branda fantasia
O azul do céu tem suave carinho
E a aragem fustiga-nos em suave harmonia.
Quando a tarde cresce em tons de framboesa
Tudo se refresca no ondular da maré
Cada raio de sol é demonstração de fé
Rodopiam folhas bailando na natureza
E as árvores robustas resistem de pé.
Quando o crepúsculo se esgueira lentamente
Trás um cantar solene, franco, dominador
E vai num abraço despedir-se do sol com amor
Um amor rubro, perverso, pungente
Depositando a noite nas pétalas de cada flor.
Quando a noite se instala traz um manto escuro
Numa prece de esperança, num trinado de alento
Rejubilando a lua, paixões do momento
E no brilhar das estrelas, eu poeta, procuro
O renovar do dia de que me alimento.
13 de Outubro de 2014
Mário Matta e Silva
Leia este tema completo a partir de 12 de Novembro de 2014 carregando aqui
Caprichos do Sol e da Lua
Quando nas asas das borboletas o sol espreita
Abre-se a madrugada com perfume a hortelã
Ouvem-se os rouxinóis no seu afã
Mostram-se as papoilas numa pintura perfeita
E no charco salta a esverdeada rã.
Quando interrompido o sonho num arfar baixinho
Há efusivas esperanças na canção do dia
Enchem-se as nuvens de branda fantasia
O azul do céu tem suave carinho
E a aragem fustiga-nos em suave harmonia.
Quando a tarde cresce em tons de framboesa
Tudo se refresca no ondular da maré
Cada raio de sol é demonstração de fé
Rodopiam folhas bailando na natureza
E as árvores robustas resistem de pé.
Quando o crepúsculo se esgueira lentamente
Trás um cantar solene, franco, dominador
E vai num abraço despedir-se do sol com amor
Um amor rubro, perverso, pungente
Depositando a noite nas pétalas de cada flor.
Quando a noite se instala traz um manto escuro
Numa prece de esperança, num trinado de alento
Rejubilando a lua, paixões do momento
E no brilhar das estrelas, eu poeta, procuro
O renovar do dia de que me alimento.
13 de Outubro de 2014
Mário Matta e Silva
Leia este tema completo a partir de 12 de Novembro de 2014 carregando aqui
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