A segunda vez que tentei fazer a Primeira Comunhão - Antônio Carlos Affonso dos Santos. - ACAS, o Caipira Urbano.
Era um sábado incomum. Há um bom tempo eu estava às voltas com os preparativos para a minha primeira comunhão. Durante muitos dias se discutiu se eu deveria usar uma roupa branca ou azul marinho. Finalmente chegaram à conclusão que só deveriam resolver no momento da compra.
Para se fazer a compra tinha que se ir para a cidade, e para se ir até a cidade, desde a fazenda em que vivia era necessário passar por uma verdadeira via sacra. Tínhamos que tomar o caminhão dos bóias frias que zarpavam da fazenda muito cedo, por volta de três e meia da manhã.
O caminhão nos deixava próximo da cidade, mas não ia dentro da cidade. Dali, tínhamos que esperar o ônibus que vinha da cidade vizinha que nos levava até o «comércio» da cidade, onde minha roupa da primeira comunhão me esperava. Só de pensar ficava excitado. E de tão excitado, não dormi.
Muito antes do galo do terreiro cantar, sim porque na minha terra o galo é tido como um relógio pois canta em horas determinadas; eu já estava de pé.
Lavar o rosto, botar uma roupa de passeio pentear os cabelos e escovar os dentes nunca tinham sido atividades tão prazerosas.
Embarcamos no caminhão no local e momento determinado; e eu me sentia orgulhoso de ser o centro das atenções. Quando, finalmente, o caminhão nos deixou no local previamente conhecido, eu ainda estava bem disposto. Foi então que aconteceu algo, que marcou minha vida.
Leia este tema completo a partir de 12 de Novembro de 2014 carregando aqui
Era um sábado incomum. Há um bom tempo eu estava às voltas com os preparativos para a minha primeira comunhão. Durante muitos dias se discutiu se eu deveria usar uma roupa branca ou azul marinho. Finalmente chegaram à conclusão que só deveriam resolver no momento da compra.
Para se fazer a compra tinha que se ir para a cidade, e para se ir até a cidade, desde a fazenda em que vivia era necessário passar por uma verdadeira via sacra. Tínhamos que tomar o caminhão dos bóias frias que zarpavam da fazenda muito cedo, por volta de três e meia da manhã.
O caminhão nos deixava próximo da cidade, mas não ia dentro da cidade. Dali, tínhamos que esperar o ônibus que vinha da cidade vizinha que nos levava até o «comércio» da cidade, onde minha roupa da primeira comunhão me esperava. Só de pensar ficava excitado. E de tão excitado, não dormi.
Muito antes do galo do terreiro cantar, sim porque na minha terra o galo é tido como um relógio pois canta em horas determinadas; eu já estava de pé.
Lavar o rosto, botar uma roupa de passeio pentear os cabelos e escovar os dentes nunca tinham sido atividades tão prazerosas.
Embarcamos no caminhão no local e momento determinado; e eu me sentia orgulhoso de ser o centro das atenções. Quando, finalmente, o caminhão nos deixou no local previamente conhecido, eu ainda estava bem disposto. Foi então que aconteceu algo, que marcou minha vida.
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