compaixão - caridade - Por Maria Alvaro
Na dicotomia compaixão -caridade reside, a meu ver, toda a essencial diferença que define as diversas posições políticas. Os dois conceitos confundem-se nas mentes das pessoas, mas não têm muito semelhança um com o outro e podem, em termos políticos, determinar uma oposição abismal de conceitos.
Muita gente pratica caridade sem qualquer compaixão. Eu sinto compaixão por quem convive comigo e não pratico, regularmente, caridade. Praticar caridade é exclusivamente o ato de ajudar o próximo, sem que envolva necessariamente o sentimento da identidade com o outro. Compaixão é a empatia com o sofrimento alheio.
Para Schopenhauer, por exemplo, há uma ética da compaixão. Ele nisso aproximou-se do budismo e do cristianismo, pois que considerou que cada indivíduo é uma parte de uma UNIDADE. Todos seríamos UM, apenas separados na aparência.
Por um lado, na separação aparente, somos dominados por um egoísmo animal feroz (o homem é o lobo do homem). Por outro lado, se nos deixarmos levar espontaneamente pela nossa verdadeira identidade UNA, anulamos esse egoísmo e nos identificamos com o outro, sentindo por ele compaixão e amor no sentido mais universal. Tendo em vista essa anulação do egoísmo,
Leia este tema completo a partir de 26 de Novembro de 2014 carregando aqui
Na dicotomia compaixão -caridade reside, a meu ver, toda a essencial diferença que define as diversas posições políticas. Os dois conceitos confundem-se nas mentes das pessoas, mas não têm muito semelhança um com o outro e podem, em termos políticos, determinar uma oposição abismal de conceitos.
Muita gente pratica caridade sem qualquer compaixão. Eu sinto compaixão por quem convive comigo e não pratico, regularmente, caridade. Praticar caridade é exclusivamente o ato de ajudar o próximo, sem que envolva necessariamente o sentimento da identidade com o outro. Compaixão é a empatia com o sofrimento alheio.
Para Schopenhauer, por exemplo, há uma ética da compaixão. Ele nisso aproximou-se do budismo e do cristianismo, pois que considerou que cada indivíduo é uma parte de uma UNIDADE. Todos seríamos UM, apenas separados na aparência.
Por um lado, na separação aparente, somos dominados por um egoísmo animal feroz (o homem é o lobo do homem). Por outro lado, se nos deixarmos levar espontaneamente pela nossa verdadeira identidade UNA, anulamos esse egoísmo e nos identificamos com o outro, sentindo por ele compaixão e amor no sentido mais universal. Tendo em vista essa anulação do egoísmo,
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