quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A razão do Barriga na Sagrada Família - por Gociante Patissa


A razão do Barriga na Sagrada Família - por Gociante Patissa 

 Vou eu em manhã de intermitente sol pelas cercanias do Sagrada Família, no simples gozo de caminhar. Luanda, para turistas, ganha-se a pé. Tudo sobre rodas é lento, quase preso ao lugar. Até das árvores, as copas perderam a ginga, não se dá o vento a colher, vento que se converteu em sólido em obediência à malha gigantesca de edifícios. Não chove.

 E caminho no sentido oeste, digo caminhava. Não posso seguir, há sobre a calçada um destacamento da UGP - não que eu temesse armas, tão evidente que é o dom meu de anti-balas congénito, não é? Eh pá, é assim: os carabineiros estão bem no seu posto de trabalho, e não é de bom tom os importunar com «dá licenças»em meu dia de ócio, não é verdade? - Tenho de voltar ao quarto.

 Os quartos de hotel são iguais. Eu deles não gosto. Já nasceram impessoais. Escondo-me no aconchego cosmopolita de um livro, mas é por pouco tempo, felizmente. O companheiro de jornada convida para a caminhada, ao que anuo.

 Pelo caminho, uma agradável surpresa, a primeira: chega ao fim a lacuna deixada há dias pelo par de calçado convencional para os dias de ofício. Sapato com o mínimo de estética e ao mínimo preço. Ufa!, para alguma coisa vale a insubordinação dos vendedores ambulantes aos fiscais da Câmara e respectivo código de postura.



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