POLITIC@ & PUBLICID@DE - Texto de Miriam de Sales Oliveira
Não procure a verdade na publicidade; ela, não só não estará no fundo do poço, como sumiu de lá; restou a imagem, a impressão da verdade, que pode até ser uma mentira.
Em suma: não é o que você diz; mas, sim, o que o outro entende.
Ora, na política, a verdade sempre foi posta de lado; por isso o casamento da publicidade com a política deu tão certo; combinam como feijão e arroz.
A TV é hoje, o maior cabo eleitoral dos políticos; lá, eles podem desfiar seu rosário de mentiras, que, a iluminação, o ângulo, o clima criado, favorece a crença em tudo que se ouve.
Como a bailarina de Chico Buarque, na Tv,os políticos não têm frieiras, cuecas um pouco velhas, nem tiram ouro do nariz (não contava com o pastor e suas flatulências midiáticas que tanto incomodaram o nariz do Bonner, afeito a loções francesas).
Eles, os candidatos, estão sempre impecáveis, sorridentes,preocupados com o nosso bem-estar, pois, se eleitos, não terão mais que se preocupar com o bem – estar deles, nem de seus parentes, se a lei contra o nepotismo não passar ou não decolar.
Enfim, o que os publicitários querem é vender o produto; nenhum compromisso com o bem ou o mal que tal produto leve á sociedade; e,os políticos, hoje,são meros produtos, já vêm prontos e tabelados para você usar; o fato de todo um povo ser usado por eles,não parece preocupar os publicitários, nem os partidos.
Sepulte a ilusão de que os telejornais são apartidários; os aparelhos de comunicação são concessões governamentais, por isso,seus interesses sempre estão á frente. Debates na TV podem ser conduzidos de uma forma, que favoreça o candidato mais ao gosto do grupo a que a TV pertence.
Não procure a verdade na publicidade; ela, não só não estará no fundo do poço, como sumiu de lá; restou a imagem, a impressão da verdade, que pode até ser uma mentira.
Em suma: não é o que você diz; mas, sim, o que o outro entende.
Ora, na política, a verdade sempre foi posta de lado; por isso o casamento da publicidade com a política deu tão certo; combinam como feijão e arroz.
A TV é hoje, o maior cabo eleitoral dos políticos; lá, eles podem desfiar seu rosário de mentiras, que, a iluminação, o ângulo, o clima criado, favorece a crença em tudo que se ouve.
Como a bailarina de Chico Buarque, na Tv,os políticos não têm frieiras, cuecas um pouco velhas, nem tiram ouro do nariz (não contava com o pastor e suas flatulências midiáticas que tanto incomodaram o nariz do Bonner, afeito a loções francesas).
Eles, os candidatos, estão sempre impecáveis, sorridentes,preocupados com o nosso bem-estar, pois, se eleitos, não terão mais que se preocupar com o bem – estar deles, nem de seus parentes, se a lei contra o nepotismo não passar ou não decolar.
Enfim, o que os publicitários querem é vender o produto; nenhum compromisso com o bem ou o mal que tal produto leve á sociedade; e,os políticos, hoje,são meros produtos, já vêm prontos e tabelados para você usar; o fato de todo um povo ser usado por eles,não parece preocupar os publicitários, nem os partidos.
Sepulte a ilusão de que os telejornais são apartidários; os aparelhos de comunicação são concessões governamentais, por isso,seus interesses sempre estão á frente. Debates na TV podem ser conduzidos de uma forma, que favoreça o candidato mais ao gosto do grupo a que a TV pertence.
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