quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Centenário de Julio Cortázar - Recolhido em Livres Pensantes


Centenário de Julio Cortázar - Recolhido em Livres Pensantes
 

«Qualquer um que não leia Cortázar está condenado; não lê-lo é uma doença grave e invisível que, com o tempo, pode ter terríveis consequências. Não quero que essas coisas aconteçam comigo, então devoro avidamente todas as invenções, mitos, contradições e jogos mortais do grande Júlio Cortázar.» 
Pablo Neruda

 

 Julio Cortázar, escritor e intelectual argentino, é considerado um dos autores mais inovadores e originais do seu tempo. Mestre no conto e na narrativa curta, a sua obra é comparável a nomes como os de Edgar Allan Poe, Tchékhov ou Jorge Luis Borges.

Deixou igualmente romances como «Rayuela», que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo com o modelo clássico mediante uma narrativa que escapa à linearidade temporal e onde as personagens adquirem uma autonomia e uma profundidade psicológica raramente vistas.

 O Estado argentino preparou um programa para comemorar o centenário de Julio Cortázar. A exposição Los Otros Cielos— cujo nome ecoa o título de um dos contos do livro Todos os Fogos o Fogo (1966) — atravessa toda a vida de Cortázar através dos arquivos pessoais que o autor deixou, no Museu Nacional de Belas Artes(MNBA) de Buenos Aires: está organizada em 12 núcleos temáticos.


Filho de pai diplomata, Julio Cortázar nasceu em Bruxelas, em 26 de Agosto 1914. Com quatro anos de idade foi para a Argentina, onde, devido à separação dos seus pais, foi educado pela mãe, uma tia e uma avó. Incentivado pela mãe, que lhe seleccionava o que devia ler, desde muito cedo que se interessa por literatura, ao ponto de na sua juventude um médico o aconselhar durante pelo menos seis meses a ler menos e a sair de casa para apanhar sol.


Leia este tema completo a partir de 31 de Agosto de 2014 carregando aqui

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