Poesia de Virgínia Teixeira - Capitã; Alvorada; Girassóis
Capitã
Capitã de um navio velho que teima em encalhar
Navio que persiste porque já há muito que não ancora
Navio que enfrenta de frente as ondas furiosas do mar
E depois da tempestade se deixa embalar em sonhos de outrora
O navio impõe-se no horizonte infindo dos mares caprichosos
Ao longe assemelha-se a um navio pirata pronto para uma batalha
Navio vestido de escudos protectores e canhões corajosos
Bandeira hasteada com o símbolo de uma intransponível muralha…
Capitã de um navio velho que arrasta no casco algas de mares já passados
E que parece ranger como um lamento angustiado de desencarnados…
Esse é o seu navio, o que vagueia pelos mares sem rumo nem sorte…
é esse o leme que governa sem conseguir esquecer de onde um dia partiu
Sonhando que, um dia, alguém tome o leme e aponte para o verdadeiro Norte,
Enquanto ela deixa desaguar no mar o rio que encerra no peito que a traiu…
Capitã de um navio velho que teima em encalhar
Navio que persiste porque já há muito que não ancora
Navio que enfrenta de frente as ondas furiosas do mar
E depois da tempestade se deixa embalar em sonhos de outrora
O navio impõe-se no horizonte infindo dos mares caprichosos
Ao longe assemelha-se a um navio pirata pronto para uma batalha
Navio vestido de escudos protectores e canhões corajosos
Bandeira hasteada com o símbolo de uma intransponível muralha…
Capitã de um navio velho que arrasta no casco algas de mares já passados
E que parece ranger como um lamento angustiado de desencarnados…
Esse é o seu navio, o que vagueia pelos mares sem rumo nem sorte…
é esse o leme que governa sem conseguir esquecer de onde um dia partiu
Sonhando que, um dia, alguém tome o leme e aponte para o verdadeiro Norte,
Enquanto ela deixa desaguar no mar o rio que encerra no peito que a traiu…
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