O TI MARCOS - Crónica de Daniel Teixeira
O Ti Marcos, por esta ordem, era tosquiador, barbeiro e comia coxas de rã. Morava no final da azinhaga que partia do antigo Lagar dos Tomáses, depois de passado um espaçoso terreiro que fazia uma das entradas para as moradias destes Lavradores e donde se via a entrada da casa que foi do Sargento Gabriel e da Dona Maria, Tomás por nascimento.
Agora, e segundo foto do falecido amigo Zé Varzeano existe lá em frente da casa uma palmeira no local onde antes estava uma pereira, normalmente esquelética e com frutos tamanho mini, não por falta de cuidado mas porque estava mesmo mal situada no isolamento da encosta, não retendo a água das regas e sendo fustigada pelas enxurradas de inverno que lhe punham as raízes à mostra.
Um renque de casas, palheiros e armazém de carros de besta dava então início ao renque (quarteirão) onde trabalhava (na sua tosquia) e vivia o Ti Marcos.
Sendo o Ti Marcos o personagem desta história em teoria eu deveria passar a falar nele já, mas veio-me a lembrança de uma casa da minha Tia Zabelinha que ficava perto da casa do Ti Marcos e a mais de quinhentos metros da residência habitual da minha tia o que realça um aspecto da vida no Monte que acho interessante sem ser transcendental, é claro. No correr do quarteirão havia uma outra casa da minha Tia Bia (também não habitada) e do lado direito do quarteirão havia um palheiro do meu avô com uma pequena cerca. Todas elas herdadas do ramo Coelho da minha avó como deduzo.
Leia este tema completo a partir de 31 de Agosto de 2014 carregando aqui
O Ti Marcos, por esta ordem, era tosquiador, barbeiro e comia coxas de rã. Morava no final da azinhaga que partia do antigo Lagar dos Tomáses, depois de passado um espaçoso terreiro que fazia uma das entradas para as moradias destes Lavradores e donde se via a entrada da casa que foi do Sargento Gabriel e da Dona Maria, Tomás por nascimento.
Agora, e segundo foto do falecido amigo Zé Varzeano existe lá em frente da casa uma palmeira no local onde antes estava uma pereira, normalmente esquelética e com frutos tamanho mini, não por falta de cuidado mas porque estava mesmo mal situada no isolamento da encosta, não retendo a água das regas e sendo fustigada pelas enxurradas de inverno que lhe punham as raízes à mostra.
Um renque de casas, palheiros e armazém de carros de besta dava então início ao renque (quarteirão) onde trabalhava (na sua tosquia) e vivia o Ti Marcos.
Sendo o Ti Marcos o personagem desta história em teoria eu deveria passar a falar nele já, mas veio-me a lembrança de uma casa da minha Tia Zabelinha que ficava perto da casa do Ti Marcos e a mais de quinhentos metros da residência habitual da minha tia o que realça um aspecto da vida no Monte que acho interessante sem ser transcendental, é claro. No correr do quarteirão havia uma outra casa da minha Tia Bia (também não habitada) e do lado direito do quarteirão havia um palheiro do meu avô com uma pequena cerca. Todas elas herdadas do ramo Coelho da minha avó como deduzo.
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