Poesia de João Furtado - Em Boa Vista a seca Ribeira d'água; Depois da chuva; Enquanto existir Amor
Em Boa Vista a seca Ribeira d'água
Em Boa Vista foi muita e torrencial
E transbordou a seca Ribeira D`água
Que se transformou em lagoa da mágoa
E levou a ponte para o mar no seu caudal
E com ela dois aventureiros emigrantes
Desesperados por outra banda alcançar
A vida é mesmo o jogo de sorte e azar
Nem corpos para o consolo dos parentes
Depois da chuva
O céu está alegre e lindo
é a cor da esperança
E a melhor lembrança
Da chuva miúda do céu caindo!
O castanho deu lugar ao verde
Acho que deve ser assim
Todos os anos, bem enfim
Nunca vi tão verde o Cabo Verde!
Deve ser da crescente idade
Enquanto existir Amor
é no chilrear dos passarinhos
Que recordo dos teus carinhos
O Sol inicia a sua caminhada matinal
E tudo está sereno e triunfal
A paz parece reinar na Terra
E distante deve estar a guerra
Como bela está a natureza
Que contemplo com surpresa
Daqui, da minha janela
Imagino-te, meu amor, tão bela
Leia este tema completo a partir de 1/10/2012
Sem comentários:
Enviar um comentário