Jornal Raizonline nº 190 de 1 de Outubro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (XI) - O esgotamento das vias
Todos nós sabemos que tudo tem um princípio e tudo tem um fim e isto é tanto verdade quanto verdadeira for a forma como se olham as coisas. Posso encontrar coisas sem fim, pelo menos imaginadas, porque o seu fim é inalcançável ou não é inteligível. Porque não encontro o fim dessas coisas, ou por causa da sua extensão ou da sua incompreensabilidade, assumo assim que dada coisa não tem fim.
Mas ao mesmo tempo, este não ter fim cheira sempre a convenção ocasional porque na verdade não entendemos nunca uma coisa sem fim, no sentido mais completo do termo, assim como não entendemos as coisas sem princípio e por isso mesmo estamos sempre a questionarmo-nos donde viemos nós, os seres humanos, como foi esta coisa organizada e depois vamos à pergunta que se segue que é saber porque razão seríamos nós os únicos seres a existirem no Universo.
Daí até chegarmos aos homens verdinhos vai normalmente um passo embora eu continue sem perceber porque lhes foi dada essa cor: cor de laranja não ficava mal, por exemplo...bem, isto de entender o princípio e o fim das coisas tem as suas implicações e é um questionamento que tem de resvalar sempre para o domínio da fé, ou da metafísica se quisermos simplificar aqui, e isto para ter uma resposta que nos convenha mesmo que saibamos que ela é tão possível como outras.
A filosofia, ao longo dos tempos, teve sempre de criar dois postulados (que se confundem com axiomas mas não são evidentes): o tempo e o espaço. Ou seja, para isso nunca houve sequer a necessidade de encontrar explicações mais elaboradas porque se partiu sempre do princípio que eles são o «a priori» obrigatório da filosofia. Sem um e outro ou só com um não se faz nada, não se explica nada...funcionam como contentores de tudo mas nunca se soube o que eram ou como eram.
Todos nós sabemos que tudo tem um princípio e tudo tem um fim e isto é tanto verdade quanto verdadeira for a forma como se olham as coisas. Posso encontrar coisas sem fim, pelo menos imaginadas, porque o seu fim é inalcançável ou não é inteligível. Porque não encontro o fim dessas coisas, ou por causa da sua extensão ou da sua incompreensabilidade, assumo assim que dada coisa não tem fim.
Mas ao mesmo tempo, este não ter fim cheira sempre a convenção ocasional porque na verdade não entendemos nunca uma coisa sem fim, no sentido mais completo do termo, assim como não entendemos as coisas sem princípio e por isso mesmo estamos sempre a questionarmo-nos donde viemos nós, os seres humanos, como foi esta coisa organizada e depois vamos à pergunta que se segue que é saber porque razão seríamos nós os únicos seres a existirem no Universo.
Daí até chegarmos aos homens verdinhos vai normalmente um passo embora eu continue sem perceber porque lhes foi dada essa cor: cor de laranja não ficava mal, por exemplo...bem, isto de entender o princípio e o fim das coisas tem as suas implicações e é um questionamento que tem de resvalar sempre para o domínio da fé, ou da metafísica se quisermos simplificar aqui, e isto para ter uma resposta que nos convenha mesmo que saibamos que ela é tão possível como outras.
A filosofia, ao longo dos tempos, teve sempre de criar dois postulados (que se confundem com axiomas mas não são evidentes): o tempo e o espaço. Ou seja, para isso nunca houve sequer a necessidade de encontrar explicações mais elaboradas porque se partiu sempre do princípio que eles são o «a priori» obrigatório da filosofia. Sem um e outro ou só com um não se faz nada, não se explica nada...funcionam como contentores de tudo mas nunca se soube o que eram ou como eram.