terça-feira, 15 de março de 2011

Nicholas Cage protagoniza "Época das Bruxas" de Dominic Sena

Cinema

Nicholas Cage protagoniza "Época das Bruxas" de Dominic Sena

Estamos no século XIV. Inquisição instalada, a caça às bruxas é uma realidade constante. A peste instalou-se e as pessoas morrem como tordos. As bruxas são as culpadas.

Nicolas Cage e Ron Perlman são as estrelas deste filme que narra a história de um herói Cruzado e o seu melhor amigo, que regressam a casa depois de porem em causa os objectivos da guerra santa em que estavam empenhados. No regresso encontram a sua aldeia destruída pela Peste.
A Igreja acusa uma jovem de ser a responsavel pela calamidade, e encarrega os dois cavaleiros de levar a jovem para um mosteiro distante, onde os monges irão executar um antigo ritual para livrar a terra da sua maldição.
A viagem dos dois cavaleiros vai ser dificil, cheia de perigos e surpresas, onde será posta à prova a sua força e coragem.
À medida que se vão desvendando os estranhos segredos da rapariga, vão-se apercebendo que a força que terão de enfrentar é bem mais terrivel, e que essa batalha determinará o destino da Humanidade.
Dominic Sena que conhecemos de "60 segundos" e "Operação Swordfish" rodou este filme, algo tenebroso e pouco convincente do que quer que seja, em paisagens condizentes na Áustria, Hungria e Croácia.

"Época das Bruxas" é um filme que em princípio poderia ser considerado um filme de terror com ingredientes religiosos e misterioso criando até um pouco de suspense.
Mas, por estranho que pareça, a mistura destes ingredientes falha e o produto final não é nada que se possa apreciar e que seja agradável.

Assim, e no meio de sequências e efeitos visuais típicos de filmes de terror, o final é inacreditavel de tão idiota, tentam aterrorizar e assustar o espectador com um misticismo barat que se desmonta com o fumo e o fogo.

Uma peça histórica seria o que se pretendia. A desistência dos cruzados de uma guerra demasiado suja para ser válida levaria apensar em algo mais profundo, mas no seguimento da acção cedo nos aprecebemso que vai descambar no ridículo do inconsistente ideológico e humano.



Zita Ferreira Braga


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