PROSA POETICA POR ILONA BASTOS - Olhares
Tudo se resume a um olhar sobre o mundo e ao desvendar das maravilhas que encerra.
Já em criança o fazia: colhia flores, apanhava pedrinhas, folhas, conchinhas, e trazia-as para casa.
Acabavam, depois, por secar entre as folhas de um livro, perder-se ou ir parar ao cesto dos papéis, essas jóias tão acarinhadas. Agora não! Encontrei um cofre, que é este blog.
Aqui coloco as folhas e as flores que trouxe da rua. Aqui os guardo, expondo-os aos olhos do mundo, os vídeos que me comoveram, as músicas que me deliciaram, os excertos de livros que se me tornaram inesquecíveis.
Eis, portanto, as minhas jóias - o meu cofre!
Encanta-me, claro, a folha amarelecida presa na orelha do cocker spaniel que me olha, inocente, sério, tão embrenhado no seu papel de cão felpudo e focinhudo, de longas orelhas e pêlo dourado! O seu olhar… e o seu olhar… tão ponderado e prudente.
O que era aquele olhar?
Era o de um ser inelutavelmente destruído?
Ou de alguém, ainda há pouco despertado de um pesadelo,
que se concilia lentamente com a vida?
Perguntou-me: «é para nós?»
Acenei que sim e estendi os braços.
Leia este tema completo a partir de 10 de Dezembro de 2014 carregando aqui
Tudo se resume a um olhar sobre o mundo e ao desvendar das maravilhas que encerra.
Já em criança o fazia: colhia flores, apanhava pedrinhas, folhas, conchinhas, e trazia-as para casa.
Acabavam, depois, por secar entre as folhas de um livro, perder-se ou ir parar ao cesto dos papéis, essas jóias tão acarinhadas. Agora não! Encontrei um cofre, que é este blog.
Aqui coloco as folhas e as flores que trouxe da rua. Aqui os guardo, expondo-os aos olhos do mundo, os vídeos que me comoveram, as músicas que me deliciaram, os excertos de livros que se me tornaram inesquecíveis.
Eis, portanto, as minhas jóias - o meu cofre!
Encanta-me, claro, a folha amarelecida presa na orelha do cocker spaniel que me olha, inocente, sério, tão embrenhado no seu papel de cão felpudo e focinhudo, de longas orelhas e pêlo dourado! O seu olhar… e o seu olhar… tão ponderado e prudente.
O que era aquele olhar?
Era o de um ser inelutavelmente destruído?
Ou de alguém, ainda há pouco despertado de um pesadelo,
que se concilia lentamente com a vida?
Perguntou-me: «é para nós?»
Acenei que sim e estendi os braços.
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