Poesia de José Carlos Moutinho - Navego em mim; Versos sem sentido; Anseios
Navego em mim
São sombras, são murmúrios
que me invadem o sentir
num silêncio doce de afago,
abraçam-me na minha solidão
e aconchegam-se na minha alma!
Calam fundo as minhas palavras,
aquelas palavras esmorecidas
pelas tardes vazias da minha vida,
que perderam a voz da serenidade
e se tumultuam em inquietudes,
que só os luares dos meus anseios
iludem com a utopia das estrelas!
Alvoradas das minhas Primaveras
nascem pálidas, cansadas, sem sol,
turvadas pela luz diáfana das quimeras,
perdem-se nas maresias sem farol!
Navego em mim pelas veias do meu rio,
fluxos vermelhos da minha essência,
por vezes cálido, outros com muito frio,
sou tenaz timoneiro da minha existência,
desistir é fraqueza, continuar é desafio,
encontrarei o remanso da minha resiliência
José Carlos Moutinho
Navego em mim
São sombras, são murmúrios
que me invadem o sentir
num silêncio doce de afago,
abraçam-me na minha solidão
e aconchegam-se na minha alma!
Calam fundo as minhas palavras,
aquelas palavras esmorecidas
pelas tardes vazias da minha vida,
que perderam a voz da serenidade
e se tumultuam em inquietudes,
que só os luares dos meus anseios
iludem com a utopia das estrelas!
Alvoradas das minhas Primaveras
nascem pálidas, cansadas, sem sol,
turvadas pela luz diáfana das quimeras,
perdem-se nas maresias sem farol!
Navego em mim pelas veias do meu rio,
fluxos vermelhos da minha essência,
por vezes cálido, outros com muito frio,
sou tenaz timoneiro da minha existência,
desistir é fraqueza, continuar é desafio,
encontrarei o remanso da minha resiliência
José Carlos Moutinho
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