domingo, 29 de junho de 2014

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - A força dos Ventos ; Silêncio Amigo


Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - A força dos Ventos ; Silêncio Amigo





A força dos Ventos



Havia fogos nos seus medos
 Que exaltavam a cada pensamento
 Entre uma bruma e outra bruma,
 Entre um momento e outro momento.
 Trazia arco-íris nos olhos,
 Mas as cores eram confusas
 E quase profanavam a paisagem
 No percurso daquela viagem
 Sem objectivo,
 Sem qualquer motivação,
 Sem incentivo.
 Passava ao lado dos sóis,
 Cerrava os olhos,
 Não via a musa.
 Escutava uma melodia,
 Mas nunca a entendia
 E ficava boquiaberto,
 Perdido ali no deserto,
 Seus medos por companhia.
 Certo dia,
 Os ventos surgiram
 E tanta força fizeram,
 Que os seus medos levaram.

 Cremilde Vieira da Cruz


Leia este tema completo a partir de 2 de Julho de 2014 carregando aqui






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