A força dos Ventos
Havia fogos nos seus medos
Que exaltavam a cada pensamento
Entre uma bruma e outra bruma,
Entre um momento e outro momento.
Trazia arco-íris nos olhos,
Mas as cores eram confusas
E quase profanavam a paisagem
No percurso daquela viagem
Sem objectivo,
Sem qualquer motivação,
Sem incentivo.
Passava ao lado dos sóis,
Cerrava os olhos,
Não via a musa.
Escutava uma melodia,
Mas nunca a entendia
E ficava boquiaberto,
Perdido ali no deserto,
Seus medos por companhia.
Certo dia,
Os ventos surgiram
E tanta força fizeram,
Que os seus medos levaram.
Cremilde Vieira da Cruz
Leia este tema completo a partir de 2 de Julho de 2014 carregando aqui
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