O Técnico - Texto de Miriam de Sales Oliveira
Não, esse título está errado. Borges não era só o técnico daquele time, mas, também, seu mais empolgado torcedor. Comia, dormia, vivia e trabalhava para aquela equipe, que, diante de tanta dedicação, era, sem dúvida a melhor daquele Estado do Nordeste.
Quem não estava muito satisfeita com isso era a Lucinda, mulata bonita, nova, fogosa ,que pouco via o marido e, quando o via era sempre de calções, boné e a camisa do time, geralmente suada e mal cheirosa. Por causa disso ele ,em casa, não estava com a bola toda.
A boa mulher, que disputava o marido diariamente com 22 jogadores e centenas de torcedores eufóricos, odiava aquele time mais que tudo na vida.
Há muito que, naquela casa não se praticava os deliciosos esportes de cama e a mulata, no prejuízo, não sabia mais o que fazer para chamar a atenção do marido. Um dia, até vestiu o odiado uniforme do time e, à noite, começou a fazer umas embaixadinhas e uma folha seca, imitando Didi, lendário craque casado com a mulata Guiomar, e, que dizem as boas línguas, tanto era craque no campo como na cama.
Mas, no caso deste casal, o marido mal a olhou e disse que ela seria um péssimo zagueiro; depois, virou-se e ferrou no sono. Desiludida de conquistar o campeonato, a moça conquistou o goleiro do time, rapazinho calado, tímido, mas, não morto, que cedeu aos seus encantos sem remorsos, nem dor de cabeça; recebeu a bola e pegou todas, que não era homem de frangos.
Leia este tema completo a partir de 2 de Julho de 2014 carregando aqui
Não, esse título está errado. Borges não era só o técnico daquele time, mas, também, seu mais empolgado torcedor. Comia, dormia, vivia e trabalhava para aquela equipe, que, diante de tanta dedicação, era, sem dúvida a melhor daquele Estado do Nordeste.
Quem não estava muito satisfeita com isso era a Lucinda, mulata bonita, nova, fogosa ,que pouco via o marido e, quando o via era sempre de calções, boné e a camisa do time, geralmente suada e mal cheirosa. Por causa disso ele ,em casa, não estava com a bola toda.
A boa mulher, que disputava o marido diariamente com 22 jogadores e centenas de torcedores eufóricos, odiava aquele time mais que tudo na vida.
Há muito que, naquela casa não se praticava os deliciosos esportes de cama e a mulata, no prejuízo, não sabia mais o que fazer para chamar a atenção do marido. Um dia, até vestiu o odiado uniforme do time e, à noite, começou a fazer umas embaixadinhas e uma folha seca, imitando Didi, lendário craque casado com a mulata Guiomar, e, que dizem as boas línguas, tanto era craque no campo como na cama.
Mas, no caso deste casal, o marido mal a olhou e disse que ela seria um péssimo zagueiro; depois, virou-se e ferrou no sono. Desiludida de conquistar o campeonato, a moça conquistou o goleiro do time, rapazinho calado, tímido, mas, não morto, que cedeu aos seus encantos sem remorsos, nem dor de cabeça; recebeu a bola e pegou todas, que não era homem de frangos.
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